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The Chinese Beauty Yang Guifei, quadro de Hosoda Eishi retrata a famosa concubina
The Chinese Beauty Yang Guifei, quadro de Hosoda Eishi -- via Wikipedia

Como eu havia dito em meu último texto aqui, comecei a reler (depois de muitos e muitos anos) o livro A Arte da Guerra, atribuído ao filósofo (isso mesmo!) e general chinês Sun Tzu.

Já finalizei os três capítulos iniciais:

  1. Da avaliação 
  2. Do comando da guerra e
  3. Da arte de vencer sem desembainhar a espada.

Não por acaso, esse último foi o que achei mais interessante -- mas falarei de cada capítulo em textos específicos.

Agora, vou apenas fazer alguns comentários sobre a conhecida anedota de Sun Tzu treinando as concubinas do rei de Wu. Na edição que estou lendo -- da L&PM Pocket (R$ 9,50 em uma banca de revistas) --, há um texto de Se-Ma Ts'ien, escritor do século I AEC, sobre o suposto episódio.

As decapitadas?

Em resumo, para testar as habilidades de Sun, o rei de Wu pede que ele treine as 180 mulheres de seu harém, deixando-as prontas para participar de qualquer batalha.

Durante o treinamento, devido a uma certa indisciplina das mulheres, Sun teria matado as duas favoritas do rei, pondo fim à indisciplina e abrindo caminho para fazer delas um batalhão de guerreiras altamente capazes.

Muito curiosa essa estória que, por diversas razões, é de uma inverossimilhança terrível. A principal delas: não me parece que, por mais habilidoso e genial que seja qualquer general, um rei o deixaria sair vivo de uma situação dessas.

Ora, matar as favoritas do rei e ainda assim ser chamado a atuar como general dos exércitos? Pra mim parece uma daquelas histórias bíblicas feitas apenas para provar algum ponto -- como a do cara engolido pelo peixe gigante -- mas que nunca poderiam ter mais que um fundo de verdade.

Ainda assim é uma passagem muito bacana e penso em utilizá-la no meu livro -- com algumas (in?)devidas adaptações, é claro.

Mais sobre mulheres, concubinas, haréns e sexo na China antiga:

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